Hoje é o Dia Mundial da Saúde e vamos falar de Saúde Alimentar!
Estamos diante de um período em que a saúde, mais do que nunca, se tornou a pauta central da VIDA!
Saber verdadeiramente do que você se alimenta, de onde vem e o que está contido neste item alimentício, passou a simbolizar uma mudança de estado de consciência e o fortalecimento do próprio sistema imunológico do seu corpo.
O que só você pode fazer para oferecer ou manter a melhor saúde possível para si e ao seu redor?
Essa é uma pergunta frequente e difícil, que me visita sempre…
Após um ano de pandemia, só nos resta (re)considerarmos nossas práticas diárias, em prol da saúde plena e em todos os ambientes, em cada profissão e em todos os níveis!
Seja sua própria saúde e de sua família, ou ainda a saúde da terra onde cultivamos nossos alimentos ou a saúde do planeta como um todo.
A atitude dos pequenos agricultores pode gerar vida, saúde e bem-estar tendo impacto positivo na saúde da terra, dos alimentos, da economia e das pessoas que produzem alimentos até o consumidor final.
Isso nos mantém de pé com firmeza, nutre com qualidade e beneficia MUITOS?
Se a resposta é sim, que bacana! Isso é a tal da sustentabilidade social, econômica e ambiental na prática…
Que ação prática deve servir como um guia para exercermos nossa escolha individual, em nome da própria saúde e sem perder de vista a possibilidade de beneficiar o maior número de pessoas ao nosso redor?
Não me refiro a uma obrigação, regra ou lei, quero dizer uma ATITUDE voluntária, a partir da percepção dos benefícios reais de que o que faz bem para mim, fará bem para os outros (contrapondo a ideia que diz que se faz mal para mim, fará mal para os outros também).
Um exemplo clássico é o uso de defensivos químicos aplicados em áreas de cultivo de alimentos!
A produção de alimentos para fins comerciais, ou até domésticos, pode ser um teste de coerência e até de responsabilidade em relação ao que chegará às mesas para nutrir algumas ou muitas famílias.
Por aqui no meu quintal a luta é acirrada com algumas “pragas”, porém quando a solução sugerida é algo que é tóxico na aplicação para mim, eu já fico alerta e TRAVO!
Se tenho que usar Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é porque boa coisa não é… certo?
Logo penso: se é ruim para mim, será ruim para o solo, para o alimento que quer e merece crescer saudável!
Garantia de resultado que “afaste” a praga que se quer combater de vez é sempre uma INCERTEZA seguida de um alto custo!
Daí penso, respiro o AR PURO que me resta …
Imediatamente me pergunto: o que posso aplicar para afastar essa praga que não afete negativamente a minha saúde, os elementos fundamentais da natureza (ar, terra e água) e a qualidade do alimento que eu quero que cresça?
ESCOLHER um caminho curto e arriscado ou um caminho que parece ser longo, pouco conhecido e que pode resolver essa equação de forma sustentável e saudável?
Escolher o que se quer COLHER, por fim, talvez seja a resposta para nortear nosso comportamento quanto produtor de alimentos ou mesmo quanto consumidor, em busca de hábitos de consumo saudável no curto, médio e longo prazo, para si e ao seu redor.
Uma das alternativas com resultados positivos é a agroecologia que combina o conhecimento científico das ciências agrárias, da saúde, humanas e sociais e as técnicas e saberes populares (dos povos tradicionais), gerando uma agricultura sustentável que provém SAÚDE e a vida digna, gerando a devida soberania e segurança alimentar e nutricional que será o grande diferencial em forma de SUPER ALIMENTO NATURAL SEM DEFENSIVOS QUÍMICOS.
Efeitos colaterais para quem aplica os agrotóxicos e quem consome os alimentos com agrotóxicos são grandes, tal como aponta o informativo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/agrotoxicos
Por hoje, deixo essa reflexão sobre Saúde Alimentar em nome da minha busca incansável por uma vida saudável, coerente e melhor!
Celebremos a vida que temos por hoje, com gratidão e otimismo ativo!